quarta-feira, 24 de março de 2010

Ma Chérie

Quando longe, fantasio sua companhia
Quando perto, fissuro seu beijo
Quando em público, suplico por nossa ausêcia
Quando com sede,sacio nela
Quando exposto, a discrição
Quando em entrelinhas, a paixão
Quando juntas, o amor, o desejo e a paixão

Deformidades

Algo que está onde não pertence
Mas está lá
Sem nem pedir licença
Ele está lá
Algo que não é meu
Algo que não é seu
Um acumulo de erros.

Ela

Beijos apertados
Intimidades compartilhadas
Vejo seu rosto no escuro
Escuto sua voz
Suave para que ninguém saíba
Daquela hora nossa
Carícias com paixões secretas
Horas se vão
A noite se vai
Sonhos se vão
Um novo mundo de manhã
E agora? O que faço?
Que se depois de desfrutado eu viciar no seu sabor.